Afeganistão. Iraque. Em breve Irã. Depois, quem sabe, Coréia do Norte? Seja como for, o governo americano está decidido a intensificar o atual militarismo agressivo. E não parece que isso mudará; todos os possíveis candidatos a presidente, à exceção do excelente Ron Paul, defenderam ou defendem as guerras da atual administração.
Que a guerra tenha efeitos nefastos para a economia tanto do agressor quanto do agredido não é preciso repetir. Meu ponto neste artigo é explicitar algo que, para muitos, talvez seja óbvio: a guerra do Iraque, e a guerra do Irã que se anuncia, são guerras injustas.
Não falo isso inspirado por algum pacifismo extremo. Há guerras justas; quando uma nação luta pela própria liberdade contra um agressor, é com justiça que recorre às armas. E é claro que apenas repelir o agressor não basta; é preciso também puni-lo, de preferência derrubando o governante beligerante, para que a paz possa novamente reinar.
Assim, o critério principal para se avaliar uma guerra é a intenção que guia os governantes e as autoridades militares. Toda guerra justa tem como finalidade a paz. Toda guerra, portanto, visa um estado de coisas no qual não haverá mais guerras. Claro que, dadas as constantes mudanças pelas quais o mundo passa, novas ameaças sempre aparecerão; ninguém com um mínimo de realismo acredita que o homem construirá um mundo plenamente pacífico. Mas isso não muda o fato de que o esforço de guerra deva ser algo fora do ordinário, fruto de uma necessidade presente, mas que, assim que possível, será desmobilizado.
Com isso em mente, as guerras do governo americano não saem bem na foto. O Iraque não tinha atacado os EUA, e nem dava indícios de que iria fazê-lo. Os boatos sobre armas de destruição em massa revelaram-se fictícios; o exército iraquiano caiu com um sopro. Seja por ignorância apressada e culpável ou mentira deliberada, o governo agiu mal ao alardear armas inexistentes. Atacou uma nação que não lhe apresentava ameaça alguma, e conseguiu com isso apenas muitos soldados mortos e um ódio ainda maior contra si.
Uma vez dentro do Iraque, tem governado de forma desastrada. A violência no país não pára de crescer; prova da incapacidade dos EUA de controlar os insurgentes. A queda de Saddam liberou males ainda maiores que agora assolam a população civil.
E qual é a intenção do governo Bush? Será de fato alcançar a paz? Improvável, dado que suas intervenções têm criado situações de conflito permanente sem previsão de término. E a invasão ao Irã promete levar adiante o processo. O esforço de guerra, que deveria ser algo extraordinário e temporário, já se transforma no estado normal de coisas, consumindo grande parte do produto americano; isso para não falar das milhares de pessoas mortas.
Os únicos ganhadores na guerra são o governo americano, que se torna ainda maior e mais poderoso, apropriando-se de uma parcela maior da riqueza da sociedade americana, e a indústria bélica, sustentada pelo Estado. O complexo industrial bélico incentiva e patrocina os políticos americanos; estes, por sua vez, arrumam novas guerras para aumentar o lucro dessas indústrias (na mesma medida em que outras empresas, em outros ramos de atividade não ligados ao governo, deixam de lucrar). Essa relação simbiótica governo-indústria bélica parasita a sociedade americana, sugando cada vez mais os seus recursos.
Esqueça-se as pseudo-justificativas da paz e da democracia. O objetivo das guerras do governo americano é beneficiar as indústrias próximas do Estado às custas do resto da sociedade; e que centenas de milhares de inocentes tenham que morrer para isso é visto como um custo aceitável. A consideração do que é justo ou injusto nem passa pela cabeça dos senhores da guerra americanos; para eles o que importa é: “até onde podemos ir?”
Que a guerra tenha efeitos nefastos para a economia tanto do agressor quanto do agredido não é preciso repetir. Meu ponto neste artigo é explicitar algo que, para muitos, talvez seja óbvio: a guerra do Iraque, e a guerra do Irã que se anuncia, são guerras injustas.
Não falo isso inspirado por algum pacifismo extremo. Há guerras justas; quando uma nação luta pela própria liberdade contra um agressor, é com justiça que recorre às armas. E é claro que apenas repelir o agressor não basta; é preciso também puni-lo, de preferência derrubando o governante beligerante, para que a paz possa novamente reinar.
Assim, o critério principal para se avaliar uma guerra é a intenção que guia os governantes e as autoridades militares. Toda guerra justa tem como finalidade a paz. Toda guerra, portanto, visa um estado de coisas no qual não haverá mais guerras. Claro que, dadas as constantes mudanças pelas quais o mundo passa, novas ameaças sempre aparecerão; ninguém com um mínimo de realismo acredita que o homem construirá um mundo plenamente pacífico. Mas isso não muda o fato de que o esforço de guerra deva ser algo fora do ordinário, fruto de uma necessidade presente, mas que, assim que possível, será desmobilizado.
Com isso em mente, as guerras do governo americano não saem bem na foto. O Iraque não tinha atacado os EUA, e nem dava indícios de que iria fazê-lo. Os boatos sobre armas de destruição em massa revelaram-se fictícios; o exército iraquiano caiu com um sopro. Seja por ignorância apressada e culpável ou mentira deliberada, o governo agiu mal ao alardear armas inexistentes. Atacou uma nação que não lhe apresentava ameaça alguma, e conseguiu com isso apenas muitos soldados mortos e um ódio ainda maior contra si.
Uma vez dentro do Iraque, tem governado de forma desastrada. A violência no país não pára de crescer; prova da incapacidade dos EUA de controlar os insurgentes. A queda de Saddam liberou males ainda maiores que agora assolam a população civil.
E qual é a intenção do governo Bush? Será de fato alcançar a paz? Improvável, dado que suas intervenções têm criado situações de conflito permanente sem previsão de término. E a invasão ao Irã promete levar adiante o processo. O esforço de guerra, que deveria ser algo extraordinário e temporário, já se transforma no estado normal de coisas, consumindo grande parte do produto americano; isso para não falar das milhares de pessoas mortas.
Os únicos ganhadores na guerra são o governo americano, que se torna ainda maior e mais poderoso, apropriando-se de uma parcela maior da riqueza da sociedade americana, e a indústria bélica, sustentada pelo Estado. O complexo industrial bélico incentiva e patrocina os políticos americanos; estes, por sua vez, arrumam novas guerras para aumentar o lucro dessas indústrias (na mesma medida em que outras empresas, em outros ramos de atividade não ligados ao governo, deixam de lucrar). Essa relação simbiótica governo-indústria bélica parasita a sociedade americana, sugando cada vez mais os seus recursos.
Esqueça-se as pseudo-justificativas da paz e da democracia. O objetivo das guerras do governo americano é beneficiar as indústrias próximas do Estado às custas do resto da sociedade; e que centenas de milhares de inocentes tenham que morrer para isso é visto como um custo aceitável. A consideração do que é justo ou injusto nem passa pela cabeça dos senhores da guerra americanos; para eles o que importa é: “até onde podemos ir?”
10 comentários:
Joel,
A Alemanha nazista não atacou a Imglaterra ou a França, foram eles que declararam guerra primeiro. Foi uma guerra injusta aquela???
Você acredita que o Irã é um país pacifista, que não representa perigo algum? Se representa algum perigo, ele deve ser ignorado ou tratado apenas na esfera diplomática, mesmo que isso se prove ineficaz? Ou então você é do contra só porque é legal ser assim?
Michael Moore e tantos outros já falam há muito tempo sobre o financiamento das campanhas pela indústria bélica. Mas acho ser simplista e superficial demais dizer que uma eventual guerra só beneficiaria o governo e esse setor industrial, não acha? Talvez fosse o caso de você fazer uma análise um pouco mais profunda e estudar um pouco mais a história do Oriente Médio antes de resolver escrever a respeito (aliás, a dica não vale só para esse assunto...). Afinal, para "defender a verdade onde ela estiver" é preciso MUITA sabedoria... e humildade também.
OI Joel, eu não concordo contigo que exista Guerras justas. Para mim isso é apenas uma retórica a fim de justifcar algum confronto como aceitável. Para mim, toda guerra, mesmo as movidas por sentimento de libertação de um povo por exemplo, advém de uma grande injutiça praticada em algum momento. Mas isso é opinião minha, baseada tão-somente nos achismos da minha cabeça.
Mas concordo contigo que é utópico imaginar que algum dia viveremos em uma sociedade sem conflitos. Afinal, há divergências de interesses entre estados, pessoas, instituições...
Mas este é mais um artigo muito bem escrito e acredito tbm que, embora não seja seu objetivo aqui, que esta postura do governo norte-americano, além de interesses econômicos envolvidos, existe uma grande intolerância não apenas cultural como religiosa contra outros povos, sobretudo do oriente médio. Submetê-los à Ocidentalização forçada, seja das instituições sob o falso pretexto de implantação da "democracia", seja de outros setores da sociedade uma atrocidade.
No mais, discordo completamente do que o Igor escreveu no comentário acima. Mas nem vale a pena discutir sobre o que é justo ou injusto hoje em dia, já que possuem limites tão difíceis de se estabelecer.
Não justifico o nazismo, exemplo dado por ele na 2ª GM. mas podemos compreedê-lo. Todo mundo sabe que tipo de atitudes da Inglaterra e da França contra a Alemanha provocaram a sua humilhação e consequente sentimento nacionalismo exarcebado, política expansionista e militarização durante o 3º Reich.
Acho que já tá mais do que ultrapassada a idéia de que existe o lado bonzinho e o lado do mal, a vítima e o agressor.
Infelizmente, a História que conhecemos sobre a segunda guerra é a produzida pelos vencedores e isso influi bastante na versão que nos é contada.
Ora, o Irã pode não ser um país pacifista. Mas os EUA tbm não é! Declarar Guerra e invadí-lo vai ter eficácia maior do que a Diplomacia? Ou será mais uma invasão desastrada como as que já temos visto? Querer ir contra a autodeterminação de um povo e o direito que ele tem de fazer o que quiser de sua política e economia sob o falso pretexto de estar promovendo a paz é uma desculpa muito esfarrapada e só acredita quem quer.
Simplista demais é acreditar que o Irã é algum tipo de ameaça só porque os EUA assim determinou.
Joel, tá ficando chato ficar te dando parabéns toda hora. Assim você vai ficar mal acostumado...
Bjus
Olivia
Compreender o nazismo?????? Uma coisa é dizer que a Alemanha sofreu com as consequencias da I GM mais do que os outros países. Mas daí a justificar as atitudes que ela tomou é demais da conta. Quantos países passam por gravíssimas crises? Mas, normalmente, não escolhem assassinar milhões de crianças e adultos. Esse discursinho de que os vencedores é que contam a história... qual é então a historia verdadeira? O Holocausto não ocorreu? Ou, se ocorreu, é de alguma maneira justificável compreenssível?
Vou responder com a frase que digitei acima: Não justifico o nazismo, exemplo dado por ele na 2ª GM. mas podemos compreedê-lo.
Entender como e pq ele surgiu não é concordar ou negar as coisas que foram feitas.
Eu só usei o seu argumento para discordar de você.
No mais existe um grande debate sobre o que seria a verdade histórica. Impossível dar conta em um comentário de blog.
Quantos países passam por crise não e a pergunta a ser feita, mas sim qual a solução que cada um toma para sair dela, em qual contexto histórico.
Joel
Felicito-o mais uma vez por seus textos que tenho acompanhado sempre.
Penso uma coisa sobre a relação EUA e Irã: há um tratado internacional que regulamenta uso de energia atômica. Acontece que o Irã não está agindo claramente quanto a declarações de seu uso.
Sim, há interesses da indústria bélica, mas tratados internacionais têm de ser respeitados quando aceitos (e eles foram). Que fazer, pois?
Igor, não sei so Irã tem ou não a intenção de atacar os EUA. O ponto é: até termos alguma evidência real, não há justificativa para atacar.
Devo estudar mais a história do Oriente Médio? Sem dúvida.
Mas será que estudar a história da região nos dará a resposta?
E a história dos EUA? Que tal se você estudá-la? Verá que, ao longo do século XX, envolveu-se em inúmeras guerras, e que o resultado de toda guerra é, invariavelmente, o crescimento do poder estatal sobre a população.
Não há como negar: a guerra, e o Estado de guerra, levam ao socialismo. Levam ao totalitarismo e à planificação a economia, ou seja, da vida das pessoas.
Diga-me você: quem se benefica com as guerras do governo americano, se não ele próprio e a indústria bélica?
Concordo com Michael Moore nisso? Talvez. Não é algo, de fato, de se gloriar, mas mesmo as piores pessoas podem ter idéias boas e corretas.
Não acho, obviamente, que os governantes e indústria bélica tenham qualquer interesse em fomentar ataques contra os EUA. São conseqüências não-intencionais de suas ações bélicas.
Meios diplomáticos para resolver os problemas? Não confio muito nesses meios também... mas, em todo caso, são melhores do que a guerra, e devem ser preferidos a ela sempre que forem uma possibilidade razoável.
Mas ok, concordo com você que há mais fatores a ser levados em conta; fui um pouco extremado. Mas não tenho como mudar meu juízo até que você me apresente algum bom motivo contrário: a guerra do Iraque, e ainda mais a do Irã, são injustas, e muito prejudiciais a todos os envolvidos.
Carla, você de fato traz um elemento relevante: o descumprimento de tratados internacionais.
Qual a punição a ser dada a eles?
Quem tem poder de arbítrio sobre as decisões dos diferentes Estados?
Não sei responder. Mas creio que nada disso justifica a guerra, que só é justa quando feita por nações que respondem ao ataque (ou às evidências críveis de ataque planejado) de outra.
Olivia,
Dizer que a 2ª GM foi provocada pela humilhação a que a Alemanha foi submetida pós 1ª GM é uma conclusão errada e de todo simplista. Tanto o nacionalismo exacerbado quanto a política expansionista e a militarização da Alemanha mencionados foram também as causas da 1ª GM, independentemente do Nazismo só ter assumido o poder pós 2ª GM. Sugiro leitura mais aprofundada da evolução do Socialismo, do Colectivismo e dos seus percursores na Alemanha. Se estiver também interssada em assuntos militares, sugiro também a consulta das obras de Carl von Clausewitz.
Joel,
Não posso deixar de concordar com os princípios fundamentais que acabaste de escrever no teu post relativamente à relação entre as nações, mais especificamente no tópico da guerra. Aliás, só com tal comportamente é que as nações se poderão mostrar coerentes e dignas nas suas acções.
No entanto, há também que compreender que no campo da geopolítca estratégica das nações só existe uma única verdade: a incoerência é constante e o indivíduo é uma peça no todo, muitas vezes insignificante e sacrificável, quando se considera o grande esquema.
Sendo eu um apoiante do Liberalismo Clássico e, portanto, grande defensor dos direitos do individuo, vejo-me em grande contradição e, sim, falta de coerência, quando apoio decisões de grande importância a nível estratégico e que, no entanto, resultam no sacrifício das vidas de muitos indivíduos inocentes.
Mas tambem devemos considerar o seguinte: como é que nós podemos exigir que as nossas nações se comportem escrupulosamente segundo os valores democráticos e liberais, que apoiamos, sabendo que algures no mundo existem países, muitos deles inimigos da democracia e da liberdade, que não terão qualquer relutância em violar todas as regras e leis do que é considerado justo e aceitável?
A resposta só pode ser, pelo menos para mim, “Não podemos.” Na minha opinião, um muro separa as nações democráticas e livres das nações não-democráticas e não-livres. Do lado do muro onde estão as nações democráticas e livres deve reinar o comportamento tal como o descreveste no teu post. Do outro lado é a selva e reina apenas a “lei da selva”.
Não se conclua, no entanto, que, com estas afirmações, esteja a dar o meu aval a intervenções militares a torto e a direito, sem qualquer justificação. O que digo é que muitas vezes teremos que fazer um pouco daquele trabalho sujo que ninguém gosta e que todos criticam.
Não irei debater a Guerra no Iraque, porque acho que as suas razões já foram mais do que debatidas e acredito que neste momento, quer se tenha apoiado ou não, todos já estão cientes dos diferentes argumentos utilizados por cada lado.
Relativamente ao Irão, toda esta conversa de incumprimento de tratados internacionais, o direito soberano de uma nação, os direitos humanos no país, ..., é tudo conversa para o ar. O real problema tem tudo a ver com o tópico da segurança: as diferentes nações não acham aceitável um Irão nuclear simplesmente porque não se sentem seguras com tal facto. Não é, de todo, expectável que o Irão ir-se-á comportar de uma forma correcta ao se tornar uma potência nuclear. E, se o Irão continuar por este caminho, uma coisa é certa, irá haver guerra e, desta vez, tudo aponta para que a França esteja do lado dos agressores.
Uma nota final: se olharem imediatemente a ocidente do Irão, notem na excelente base existente a partir do qual se poderá lançar a eventual guerra contra o Irão. Coincidência? Não me parece, mas cada um tira as conclusões que quiser...
Oi, eu não expliquei causas da segunda guerra em nenhum momento. Mas tudo bem se vc não entendeu a minha crítica ao seu primeiro comentário.
Eu tenho o Clausewitz em casa. É leitura obrigatória na faculdade.
E tenho certeza e que serei uma pessoa muito mais esclarecida após seguir seus conselhos... =/
Muito obrigada!
Sabia que foram encontrados no Iraque(em 2005, segundo relatórios militares):
1,77 toneladas métricas de urânio enriquecido;
1.500 galões de agentes químicos usados em armas;
17 ogivas químicas com ciclosarina, um agente venenoso cinco vezes mais mortal que o gás sarin;
Mil materiais radiativos em pó, prontos para dispersão sobre áreas populosas.
Bombas com gás de mostarda e gás sarin.
Para que será que o governo de iraquiano tinha este material? Fora os indícios de vários outros materiais deste tipo foram deslocadas com ajuda do serviço secreto russo.
O número de mortos com a guerra será que superam os trezentos mil mortos nas prisões iraquianas ?(números descobertos em cemitérios clandestinos nas sua imediações após a invasão)
E existiam sim evidências que ligavam a o governo de Saddam com os terroristas de Bin Laden
"Vocês já viram algum jornal ou canal de TV alardear as conquistas espetaculares da ajuda americana no Iraque, a recuperação da economia do Iraque, a prosperidade geral da população iraquiana, a reconstrução de todas as escolas e hospitais do país em tempo recorde? Já leram em manchetes de oito colunas que, em comparação com todas as guerras dos últimos cem anos, a do Iraque foi a que menos atingiu a população civil? O governo vive divulgando essas coisas, mas elas sim são verdades inconvenientes."
Olavo de Carvalho.
Para outras reflexões sobre a guerra, recomendo a leitura do livro do Ali Kamel - Sobre o Islã - é bem didático e trata das questões espinhosas desta guerra.
Obviamente dizer se uma guerra é justificável ou não é complexo, agora seus argumentos para condenar a ação americana são simplistas demais, anti-capitalistas demais.
abçs,
Dionisius
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