A ciência econômica estuda, primordialmente, as transações que ocorrem no mercado, ou seja, aquelas nas quais o homem pode, com o uso dos preços, calcular suas ações futuras e averiguar o resultado das passadas. E o que possibilita esse cálculo é o uso do dinheiro. Assim, o estudo da natureza e dos efeitos do dinheiro é essencial à economia. E erros nesse campo de estudo levam a propostas socialmente desastrosas de política econômica.
O dinheiro é o meio de troca geralmente utilizado em certo lugar; é aquele bem que as pessoas não procuram como um fim em si mesmo, mas sim porque, com ele, poderão adquirir outros produtos e serviços. O dinheiro, portanto, é um facilitador de trocas, um intermediário entre o bens a se vender e aqueles que se quer comprar. Em si mesmo não tem grande valor; ele tem valor porque, com ele, podemos adquirir coisas valiosas. Se alguém tem mais dinheiro, essa pessoa está mais rica porque ela agora pode comprar mais bens, e não porque ela tem, na carteira, maior quantidade de papel colorido.
Suponhamos um pequeno vilarejo, que funcione como qualquer outro, com seus habitantes comprando e vendendo no mercado para satisfazer seus desejos. Um morador da cidadezinha, no entanto, descobre como produzir notas perfeitas em sua casa; ele não precisa mais oferecer ao resto da sociedade um bem ou serviço de valor para conseguir dinheiro: pode imprimi-lo ao seu bel-prazer; virou um falsário. Já no primeiro mês imprimiu $10000.
Esses $10000 impressos pelo falsário não foram tirados de outras pessoas; são cédulas novas, criadas “do nada”. Assim, a quantidade total de dinheiro no vilarejo aumentou. Eles serão gastos e aceitos como dinheiro normal; mas, como acabamos de ver, não são, em si mesmos, riqueza. A quantidade de riquezas, de bens e serviços úteis às pessoas, ficou constante; mas a demanda por esses bens e serviços aumentou em $10000, já que todo mundo tem comprado seus produtos como de costume e o nosso falsificador aumentou a sua demanda.
Com uma quantidade maior de dinheiro e uma quantidade igual de bens, o preço de cada bem aumenta, e só aqueles dispostos a pagar mais ficarão com os bens em disputa. O falsário saiu ganhando: enriqueceu e pôde gastar seu dinheiro novo antes que os vendedores tivessem ajustado seus preços ao aumento de demanda. Os primeiros vendedores a receber o dinheiro novo aumentarão seus preços, mas poderão gastar a renda nova antes que o resto da sociedade tenha subido seus preços. Conforme o dinheiro novo circula por todos os lares, todos os preços (inclusive salários) sobem; aquelas pessoas cuja renda subir por último perdem: tiveram que arcar com preços mais altos enquanto seus salários ainda estavam no nível original.
O dinheiro é o meio de troca geralmente utilizado em certo lugar; é aquele bem que as pessoas não procuram como um fim em si mesmo, mas sim porque, com ele, poderão adquirir outros produtos e serviços. O dinheiro, portanto, é um facilitador de trocas, um intermediário entre o bens a se vender e aqueles que se quer comprar. Em si mesmo não tem grande valor; ele tem valor porque, com ele, podemos adquirir coisas valiosas. Se alguém tem mais dinheiro, essa pessoa está mais rica porque ela agora pode comprar mais bens, e não porque ela tem, na carteira, maior quantidade de papel colorido.
Suponhamos um pequeno vilarejo, que funcione como qualquer outro, com seus habitantes comprando e vendendo no mercado para satisfazer seus desejos. Um morador da cidadezinha, no entanto, descobre como produzir notas perfeitas em sua casa; ele não precisa mais oferecer ao resto da sociedade um bem ou serviço de valor para conseguir dinheiro: pode imprimi-lo ao seu bel-prazer; virou um falsário. Já no primeiro mês imprimiu $10000.
Esses $10000 impressos pelo falsário não foram tirados de outras pessoas; são cédulas novas, criadas “do nada”. Assim, a quantidade total de dinheiro no vilarejo aumentou. Eles serão gastos e aceitos como dinheiro normal; mas, como acabamos de ver, não são, em si mesmos, riqueza. A quantidade de riquezas, de bens e serviços úteis às pessoas, ficou constante; mas a demanda por esses bens e serviços aumentou em $10000, já que todo mundo tem comprado seus produtos como de costume e o nosso falsificador aumentou a sua demanda.
Com uma quantidade maior de dinheiro e uma quantidade igual de bens, o preço de cada bem aumenta, e só aqueles dispostos a pagar mais ficarão com os bens em disputa. O falsário saiu ganhando: enriqueceu e pôde gastar seu dinheiro novo antes que os vendedores tivessem ajustado seus preços ao aumento de demanda. Os primeiros vendedores a receber o dinheiro novo aumentarão seus preços, mas poderão gastar a renda nova antes que o resto da sociedade tenha subido seus preços. Conforme o dinheiro novo circula por todos os lares, todos os preços (inclusive salários) sobem; aquelas pessoas cuja renda subir por último perdem: tiveram que arcar com preços mais altos enquanto seus salários ainda estavam no nível original.
3 comentários:
Tá faltando a crítica!
Faça como o Lego, se inspire em esquizofrênicos famosos, escolha um tema e manda ver!
Você teria alguma sugestão?
Bom, a partir desse ponto é possível fazer inúmeras coisas. Vai depender muito do ponto de vista.
Por exemplo, vc poderia contextualizar isso à nossa realidade, ou então explicar os danos que a emissão de dinheiro sem lastro pode provocar na economia, mostrar como um PIB alto não se traduz em desenvolvimento econômico e por aí vai...
Eu fiz o primeiro comentário porque creio que as pessoas que frequentam esse blog já têm uma noçãozinha do que é isso, o nível de conhecimento das pessoas que postam aqui permite isso. Vocês podem se aprofundar um pouco mais sem medo! Mas não tanto porque eu, por exemplo, não saco muito de economia.
Bjus
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